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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ponto prévio, a redação deste post é anterior ao desenlace da novela Bruma e tentarei, com isso, estabelecer alguns pontos mais abrangentes que a "simples" renovação dum jogador.

Em primeiro lugar, o ruído dos merdia. O barulho tornou-se insuportável, perdendo-se aquilo que deveria ser essencial: proteger o desenvolvimento dum jovem jogador que pode vir a ser muito importante no futuro. A Comunicação Social "mastiga" Bruma com o mesmo frenesim que as hienas se entregam à carne putrefata.

Em segundo lugar, a postura dos "representantes". No futebol moderno, os empresários são figuras com as quais os clubes se vêm forçados a lidar. Mas se é verdade que a quase escravatura que era o passado antes de Bosman não era correta; a modernidade também não constitui grande desenvolvimento. Uma vez mais, a necessidade fundamental do jovem em crescimento não é tida em conta, trocada por uma bolsa recheada.

Por último, o clube e, por inerência, Bruno de Carvalho. O Sporting tem resistido, e bem, a responder à letra às constantes provocações (provenham dos jornais ou dos representantes de Bruma). Denota, aliás, uma tranquilidade incomum. Gostava de imaginar que essa tranquilidade emana duma certeza que os interesses do clube estão acautelados, mas é provável que surja de quem sabe que está a colocar os interesses do clube acima de tudo.

Mesmo imaginando que esta situação termine num divórcio litigioso, há uma premissa que fica: o Sporting deixou de ser joguete nas mãos de muita gente. 

E há muita voz incomodada a supurar por aí...

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