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domingo, 20 de julho de 2014

Encruzilhadas...

Muito mudou no Sporting, de há um ano a esta parte. O clube está em fase de reafirmação no futebol nacional, as finanças estão controladas (cumprindo um acordo bancário exigente) e a equipa de futebol conseguiu um trajeto de grande mérito, devolvendo o Sporting à crucial montra da Champions.

Muito mudou. Muito foi feito. Muito mais há por fazer.

Marco Silva herdou uma equipa habilmente construída por Leonardo Jardim. Como todos os treinadores na sua situação, existe um dilema sempre difícil de resolver: ruptura ou continuidade?

Defendendo-se o mérito do madeirense, muito poucos defenderiam uma mudança abrupta do modelo de jogo. Certamente, não serei um deles. Mas uma das características que mais aprecio em Marco Silva é a abordagem cerebral ao jogo. Nesse sentido, tenho esperança que consiga aquilo que Jardim não resolveu: a posição 10 e a dinâmica das alas.

Para resolver estes "problemas" existem duas vias: ou se mudam os jogadores, ou se muda a tática.

Em relação ao 10, existem várias alternativas a André Martins. Shikabala, João Mário, Montero surgem à cabeça e Gauld parece talhado para a posição.

Com o empréstimo de Wilson Eduardo e com a ausência de Viola no plantel principal, parece-me evidente que teremos ainda mudanças nas alas. Heldon, Carrillo, Carlos Mané e Capel são as opções existentes e defendo que precisamos de mais qualidade no flanco, aceitando que possam existir mais saídas.


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