A perda de pontos frente ao Moreirense teve como contexto um acentuado défice exibicional. É possível atribuir esse défice a três fatores diferentes:
Fator físico: a presença na Champions resultou num desgaste a que muitos jogadores não souberam corresponder.
Fator emocional: a eliminação da supracitada competição trouxe dano à capacidade anímica do conjunto leonino.
Contudo, mais grave que as duas condicionantes já referidas, foi a forma como o Sporting não jogou como equipa. Em vários momentos do encontro, parecia estarmos perante um conjunto de jogadores desconhecidos, sem rotinas, sem cumplicidades, manietados pelo Moreirense.
Se os dois primeiros fatores são, até certo ponto, compreensíveis; o terceiro é inaceitável.
Foi deprimente ver dezenas de bolas bombeadas para a área sem qualquer seguimento.
Foi deprimente ver a equipa reincidir em passes infantilmente falhados (até roçar o ridículo).
Há que colocar o dedo na ferida e assumir responsabilidades.
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