Dores de crescimento

As palavras do presidente do Sporting continuam a ecoar na blogosfera e nos merdia, prenunciando um momento de convulsão na estrutura desportiva do nosso clube.

Não tenho informação da natureza dessa "crise", nem sequer se é real. Mas devo referir que num projeto desportivo como o do Sporting, a autocrítica deve fazer parte de todo o processo evolutivo.

Como já referi anteriormente, a planificação desta temporada incorreu em alguns erros de análise e de estratégia. Querer o título e reforçar a equipa para o médio/longo prazo é, quanto a mim, misturar alhos com bogalhos. Esse erro é de Bruno de Carvalho. 
Incontornavelmente.

Posto isto, não posso também fechar os olhos ao abaixamento da intensidade competitiva desta equipa. E quando vejo o Sporting fazer "bons" resultados frente a porco e benfas, não posso deixar de estranhar a enorme quantidade de pontos perdidos em casa, frente a equipas pequenas. Aí, Marco Silva não pode ser deixado de fora... Nem, tão pouco, os jogadores que nem sempre deixaram a pele em campo.

O que resta?
Trabalhar... Trabalhar mais e melhor. Não adianta reforçar a equipa se os princípios do conjunto não são suficientemente aglutinadores. É preciso identificar lacunas e trabalhá-las. Sem gritos, sem demagogias, nem desculpas.