Percorridos dois terços do campeonato, começa a ser possível olhar para este Sporting com profundidade. É verdade que se torna mais fácil esse olhar depois de uma vitória sofrida, mas não me pretendo circunscrever a um jogo...
Há um ano atrás, o Sporting foi derrotado pelo Estoril por 3-1, arrastando-se por lugares impensáveis na classificação. O roquettismo dava os últimos peidos na delapidação pensada e sistemática do sportinguismo e a massa adepta desesperava...
Hoje, estamos no segundo lugar, à condição, com o playoff da Champions virtualmente garantido. O título, não sendo uma miragem, não está fácil de alcançar, sobretudo porque faltou alguma experiência e sangue frio em momentos decisivos da temporada.
É indiscutível que nestes doze meses, uma verdadeira revolução se estabeleceu em Alvalade, coincidindo com o primeiro ano de mandato do presidente Bruno de Carvalho. E, apesar das revoluções sempre significarem perdas, serão poucos os sportinguistas que sintam nostalgia do passado próximo.
Mas onde estamos, não basta. O Sporting precisa de consolidar a mudança, colmatar a desagregação própria das revoluções. E lançar raízes para um futuro que conduza a um ciclo vitorioso.
Frente ao, difícil, Rio Ave, o Sporting não disse apenas: presente! E o futuro não é somente uma conjugação de anseios e de esperanças. Torna-se a afirmação dum clube com ganas de vencer!
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