As declarações do nosso Presidente, embora não surpreendam, indicam a perda de jogadores nucleares para a equipa (já nem falo dos chamados excedentários).
O que se torna preocupante são as circunstâncias e a oportunidade em que poderão suceder essas situações. Por circunstâncias quero dizer as condições de venda, sobretudo as receitas obtidas com estas operações. Neste caso, espero que qualquer que seja o jogador em causa, a quantia em causa seja significativa. Dez ou doze milhões por Patrício ou cinco por Capel (sem ter em conta a perda relativa à percentagem dos passes), não configuram esse contexto.
Poder-me-ão responder que essas operações podem nascer de pura necessidade. Respondo que, fosse esse o caso, é muito difícil compreender a lógica nesta abordagem ao mercado (já vamos em oito jogadores a entrar e mantêm-se no plantel outros que não contam para absolutamente nada - Jeffrén, Labyad, Salomão, André Santos, etc...).
Podem entender nestas palavras uma crítica aberta à nova gestão do meu clube. Quem me conhece, sabe que encontrei em Bruno de Carvalho a resposta mais adequada (dentro das disponíveis), às necessidades do clube. O que sinto neste momento não é ultraje pelos nomes escolhidos, nem tão pouco desconfiança em relação ao treinador ou à estrutura técnica. É, "apenas", uma crescente preocupação perante mais um defeso em que muda meio plantel.
"Aconchegar" uma dezena de novos jogadores (sem contar com as "aquisições" da Academia) é um exercício perigoso, seja para Bruno de Carvalho, seja Godinho Lopes.
Nem que se gastem cem milhões, nem que se gastem cinco...
Penso que Bruno de Carvalho se refere a Rui Patricio, Capel, Rojo, Labyad e Ilori, assim sendo caso algum destes saia é preciso colmatar as suas vendas, o que parece que já estarão acauteladas pelo scouting do clube.
ResponderEliminarAtenção é ás vendas de última hora que não dão tempo para comprar o substituto.
SL