Leonardo Jardim depois de ter trabalhado com os seus novos pupilos durante a pré-época não teve dúvidas em colocar no centro da defesa a dupla Rojo-Maurício e os dois foram-se conhecendo, ganharam rotinas e cumplicidade, provavelmente pessoal e futebolística, e salvo lesões ou castigos em que Eric Dier as colmatou sempre em grande nível, foram titulares indiscutíveis.
Hoje são "a dupla", Rojo cresceu muito com o decorrer da temporada, deixou de inventar, começou a jogar prático e simples e marca golos (6 em todas as competições), Maurício tem outro estilo, é combativo, vai a todas, é daquele estilo de central que prefere jogar a bola para a bancada do que dar "nota artistica" ao lance, é duro na marcação, conseguíu retemperar a sua impetuosidade que no início da época o fez provocar muitas faltas, já ganhou a alcunha do Xerife, e também já fez o gosto ao pé por duas vezes (Liga e taça de Portugal).
Além de tudo isto que foi mencionado, estes dois centrais têm uma caracteristica muito importante no futebol moderno, dobram muito bem os laterais ofensivos que a equipa possui, neste caso Jefferson e Cédric, que sobem no terreno sabendo que as suas acções atacantes estão salvaguardadas na defesa.
Há quantos anos não temos uma dupla de centrais que marque golos?
Esta dupla foi mais uma aposta ganha do treinador, mais uma, entre muitas...
São as "almas gémeas" porque se complementam extraordinariamente bem e até pelas tatuagens que ambos exibem.
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