O Sporting por vezes tem tendência suicida de complicar, até quando as situações tendem em ser fáceis como se estava a tornar o jogo de ontem.
Antes das complicações, o Sporting entrou a todo o gás e em sete minutos marcou dois golos, o primeiro por William Carvalho num remate de ressaca dentro da área penafidelense e pouco depois foi Slimani que respondeu com um bom cabeceamento ao um cruzamento de Jefferson.
Nessa altura pensava-se que a goleada era o resultado previsível mas puro engano pois aos 12 minutos Slimani atrasou a bola de forma deficiente e Tobias Figueiredo ao tentar o corte, derrubou o avançado do Penafiel e foi (bem) expulso.
Como nos jogos do Sporting por norma "um mal nunca vem só", na sequência do livre o Penafiel reduziu para 2-1 e relançou o jogo, até porque os leões ficavam a jogar com menos um jogador durante o resto da partida.
Na realidade o Sporting, continuou a dominar o jogo, mesmo com William a baixar para central, fazendo circulação de bola e criando lances para elevar a vantagem.
Mas perto do intervalo, mais um erro, desta vez foi Paulo Oliveira que ao tentar contar uma bola centrada da linha de fundo, colocou-a á mercê de um jogador do Penafiel que com um remate de primeira empatou o jogo...o que parecia ser um jogo tranquilo, tornou-se em mais um jogo de pulsação elevada.
No reinicio do jogo, Adrien ficou no balneário entrando para o seu lugar o central Ewerton (muito bom central) arrumando definitivamente a equipa e partindo para uma segunda etapa de pressão sobre o adversário em que os visitantes raramente saíam das imediações da sua área, o Sporting carregava, dominava até que aos 70 minutos, e depois de uma jogada de excelente circulação de bola, Carrillo fez um centro milimétrico para o interior da área e Nani surgiu de rompante e marcou de cabeça um belo golo, devolvendo a liderança do marcador aos leões.
Até ao fim ainda aconteceram mais situações dignas de registo como por exemplo, duas expulsões por acumulação de cartões amarelos aos jogadores do Penafiel (o primeiro injusto, pois a bola bateu no peito do jogador, mas apesar disso, outros ficaram por "amarelar" com o segundo cartão ainda na primeira parte), uma jogada de contra ataque perfeita com Jefferson a falhar na cara do guarda-redes, e por fim no último suspiro da partida, Rui Patrício a evitar o empate com uma mancha monumental.
Em suma...vitória justa da única equipa que jogou sempre para ganhar.
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